As causas da leucoplasia oral geralmente estão associadas a agentes que podem causar a irritação das mucosas bucais.
Sendo assim, confira o que é e quais são suas principais causas no artigo abaixo:
O que é leucoplasia?
A leucoplasia é um tipo de lesão na boca que afeta as mucosas bucais, principalmente as laterais da língua, parte interna das bochechas, assoalho bucal e as gengivas.
Ela é caracterizada pela formação de uma placa rígida que na maioria das vezes possui uma tonalidade esbranquiçada e não tende a provocar nenhum tipo de incômodo.
Por se tratar de uma condição que causa a formação de uma placa branca na superfície da língua, ela se assemelha à saburra lingual, no entanto, apesar de serem semelhantes, elas possuem características únicas que permitem a possibilidade de diferenciá-las.
Essa diferenciação pode ser feita baseando-se no fato de que a saburra pode ser removida a partir da higienização, enquanto a leucoplasia não. Além disso, as áreas afetadas pela leucoplasia tendem a ser mais rígidas.
Essa condição exige uma maior atenção devido ao fato de ela ser um tipo de lesão pré-maligna, ou seja, por mais que seja benigna, ela ainda pode se desenvolver para um tumor maligno.
Sendo assim, ao perceber algum tipo de placa rígida esbranquiçada no interior da boca é importante buscar ajuda profissional para que possa ser feito a avaliação e o tratamento dessa condição.
Leucoplasia causas do seu surgimento
A leucoplasia oral é uma condição que na maior parte das vezes é provocada pela irritação contínua da mucosa oral, o que pode resultar em reações desse tecido, como seu espessamento.
Esse espessamento ocorre por conta de um aumento da camada de queratina que existe nos tecidos da mucosa bucal.
A irritação responsável por causar a leucoplasia geralmente é causada por alguns hábitos, como:
- Consumo de bebidas alcoólicas prolongado, o que faz com que quem consome álcool há mais tempo seja mais propício a desenvolver essa condição;
- Uso de tabaco, seja o tabaco mascável ou o tragável, como cigarro, charuto e afins;
- Próteses dentárias mal adaptadas que ficam raspando na parte interna das bochechas;
- Dentes quebrados que possuem pontas que ficam arranhando a parte interna das bochechas;
- Hábito de morder frequentemente a parte interna das bochechas e a língua;
- Infecção pelo vírus Epstein-Barr no caso da leucoplasia pilosa oral.
Como essa condição pode ser desencadeada pelo consumo tanto de bebidas alcoólicas quanto de tabaco, sendo assim, o consumo dos dois pode aumentar ainda mais as chances de se desenvolver a leucoplasia. Saiba mais sobre as causas da leucoplasia aqui.
Quais são os sintomas da leucoplasia?
Essa condição geralmente não é conhecida por causar nenhum tipo de dor ou desconforto, fazendo com que nem sempre seja fácil de se perceber, além de que algumas vezes ela pode acabar sendo confundida com a saburra lingual.
O principal sintoma da leucoplasia é o surgimento de uma mancha esbranquiçada em locais como a parte interna das bochechas, a língua e a gengiva.
Geralmente ela possui a tonalidade esbranquiçada, no entanto, também podem surgir acinzentadas, mais escuras ou até mesmo avermelhadas.
Diferentemente da saburra lingual, as manchas derivadas desse problema aparecem na forma de placas que não são possíveis de ser removidas com uma simples higienização bucal.
Elas também são um pouco mais rígida, o que acaba fazendo com que elas sejam mais espessas e também tenham o relevo um pouco mais elevado e pode ter a textura plana ou irregular.
Como essas placas podem se formar em qualquer parte da mucosa oral, é importante que o paciente esteja sempre atento ao surgimento dessas placas no interior da boca.
No caso da leucoplasia pilosa, essa camada que se forma no interior da boca possui uma textura que se parece com pequenos pelinhos em sua superfície, semelhante a candidíase oral, fazendo com que algumas vezes acabe sendo confundida.
Na maior parte das vezes, a LPO (leucoplasia pilosa oral) surge quando o paciente é portador do vírus HIV ativo.
Assim como dito anteriormente, essa condição tende a surgir na forma de uma placa esbranquiçada que não causa nenhum tipo de incômodo.
Logo, quando ela surge como uma lesão avermelhada ou provocando dores é importante que o paciente procure consultar-se com um profissional para que ele possa avaliar a lesão.
Isso se deve ao fato de que quando ela possui essas características muitas vezes está associada ao câncer bucal.
Tratamento da leucoplasia
A leucoplasia consiste em uma condição caracterizada pelo surgimento de placas esbranquiçadas e rígidas no interior da boca.
Diferentemente da saburra lingual, essa condição não pode ser removida através da higienização bucal convencional.
Dessa forma, para removê-la geralmente é necessário realizar um procedimento cirúrgico que pode ser o convencional, a criocirurgia, a eletrocauterização ou a cirurgia a laser.
Em caso de leucoplasia pilosa, o tratamento é feito com o uso de medicamentos antivirais para controle da infecção.
Por se tratar de uma condição que é considerada pré-maligna, é necessário que o paciente faça o acompanhamento pós-cirurgia para avaliar sua possível reincidência e se ela irá se desenvolver para um câncer.
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Como prevenir?
Assim como qualquer tipo de complicação bucal, para a prevenção da leucoplasia é importante que o paciente tenha bons hábitos de higiene bucal.
Esses bons hábitos são capazes de contribuir para a prevenção da cárie, que é um problema que tende a causar o desgaste dos dentes, o que pode fazer com que eles fiquem com arestas encostando na parte interna das bochechas causando sua irritação.
É importante que o paciente fique atento às próteses e aparelhos dentários também, visto que quando estão mal ajustados eles podem ficar arranhando as paredes internas da bochecha podendo levar a sua irritação.
Assim como os demais cuidados, a redução ou interrupção do consumo de bebidas alcoólicas e tabaco são muito importantes para sua prevenção, visto que são responsáveis por irritar as mucosas bucais, ou seja, são uma das principais causas da leucoplasia.
Da mesma forma, as visitas regulares ao dentista devem ser mantidas, visto que por meio delas o profissional pode avaliar o estado da saúde bucal do paciente e seus cuidados, assim como identificar possíveis casos de leucoplasia.
Como forma de intensificar a prevenção o paciente deve melhorar sua alimentação, de forma que ela seja mais balanceada, fornecendo assim os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo e do sistema imunológico.
Visitas regulares ao dentista
As visitas regulares garantem ao paciente a oportunidade de realizar consultas odontológicas e oferecem ao profissional a possibilidade de acompanhar a saúde bucal dos pacientes.
Além disso, através das visitas regulares é possível estabelecer um histórico odontológico, o que garante que o dentista possa ter acesso a todos os procedimentos odontológicos que você já realizou.
Por meio delas também é possível identificar e tratar problemas como a cárie e o tártaro antes que se tornem complicações graves.
Isso só é possível por meio do tratamento precoce, que garante que eles não evoluam ameaçando a saúde de toda a boca.
Por meio delas também é possível realizar tratamentos rotineiros, como a profilaxia, que é a limpeza profissional dos dentes e deve ser realizada de 6 em 6 meses.
A profilaxia também garante a possibilidade de realizar a raspagem de tártaro e remoção da placa bacteriana.
Logo, as visitas periódicas também tornam possível o aconselhamento a respeito de bons hábitos de higiene bucal, fazendo assim com que o paciente melhore seus cuidados diários.
Uma visita a uma clínica odontológica OralDents não visa só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.
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