A estomatite infantil é uma condição comum em crianças, caracterizada pela inflamação da mucosa bucal, gengivas e garganta.
Estomatite infantil pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e geralmente é acompanhada por sintomas desconfortáveis que podem afetar a alimentação e o bem-estar da criança.
Neste guia completo você vai saber tudo sobre sua origem, quais são os melhores remédios e ações preventivas:
Sintomas da estomatite infantil
Os sintomas mais comuns da estomatite infantil incluem dor na boca, gengivas ou garganta, irritabilidade, febre, falta de apetite e salivação excessiva. Em alguns casos, as crianças podem desenvolver feridas ou úlceras na boca, o que pode tornar a ingestão de alimentos e líquidos dolorosa.
Causas e fatores de risco
A estomatite infantil pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais, como o vírus do herpes simplex, o vírus da herpes labial e o vírus Coxsackie. Fatores como má higiene bucal, contato próximo com pessoas infectadas e sistema imunológico enfraquecido também podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença.
Tratamentos e cuidados
O tratamento da estomatite infantil geralmente envolve cuidados paliativos para aliviar os sintomas e promover a cura. Isso pode incluir o uso de analgésicos para aliviar a dor, enxaguantes bucais antissépticos para prevenir infecções secundárias e a ingestão de líquidos frios para aliviar o desconforto na boca.
Além disso, é importante manter uma boa higiene bucal e garantir que a criança consuma uma dieta balanceada rica em nutrientes para fortalecer o sistema imunológico e acelerar o processo de cicatrização.
Prevenção da estomatite infantil
Para prevenir a estomatite infantil, é fundamental ensinar às crianças a importância da higiene bucal, incluindo a escovação regular dos dentes e o uso do fio dental. Além disso, é importante evitar o contato próximo com pessoas infectadas durante surtos de infecções virais, como o herpes labial.
Diferenças entre estomatite infantil viral, bacteriana e fúngica
A estomatite infantil pode ser desencadeada por diferentes agentes patogênicos, incluindo vírus, bactérias e fungos. Cada tipo tem características específicas, causas distintas e exige abordagens de tratamento diferenciadas. Entender essas diferenças é crucial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
Estomatite infantil viral
A estomatite infantil de origem viral é a forma mais comum e geralmente causada por vírus como o herpes simplex (HSV-1), o vírus Coxsackie (responsável pela doença mão-pé-boca) e o vírus da varicela-zóster.
Os sintomas típicos incluem febre, irritabilidade, mal-estar geral e a formação de pequenas vesículas dolorosas que se rompem e formam úlceras na boca, gengivas e garganta. Essas lesões podem ser bastante dolorosas, dificultando a alimentação e a ingestão de líquidos.
O tratamento da estomatite viral é geralmente sintomático, focando no alívio da dor e na hidratação adequada. Analgésicos e antitérmicos são comumente utilizados, assim como soluções anestésicas tópicas para aliviar o desconforto nas lesões bucais.
Antivirais específicos podem ser prescritos em casos graves ou em crianças com sistema imunológico comprometido. Segue alguns remédios que ajudam na estomatite viral:
Analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol (Tylenol) ou ibuprofeno (Advil) são frequentemente utilizados para aliviar a dor e reduzir a febre. Eles são seguros para crianças quando usados nas doses recomendadas pelo pediatra.
Anestésicos tópicos: géis ou soluções anestésicas, como benzocaína (Oragel), podem ser aplicados diretamente nas úlceras para proporcionar alívio temporário da dor. É importante seguir as instruções do produto para evitar superdosagem.
Antivirais: Em casos graves ou em crianças imunocomprometidas, o pediatra pode prescrever antivirais como o aciclovir. Este medicamento ajuda a reduzir a duração e a gravidade dos sintomas.
Estomatite infantil bacteriana
A estomatite bacteriana é menos comum que a viral e frequentemente está associada a infecções secundárias, que ocorrem quando uma lesão preexistente na boca é colonizada por bactérias.
Bactérias como Streptococcus e Staphylococcus são os agentes mais frequentemente envolvidos. Os sintomas podem incluir gengivas inchadas, vermelhas e doloridas, além de pus e mau hálito.
O tratamento para a estomatite bacteriana geralmente envolve o uso de antibióticos para combater a infecção. Além disso, é essencial manter uma boa higiene bucal para evitar a proliferação bacteriana. Enxaguantes bucais antissépticos podem ser recomendados para ajudar a manter a boca limpa e prevenir infecções secundárias.
A estomatite bacteriana é menos comum e geralmente ocorre como uma infecção secundária. O tratamento eficaz envolve o uso de antibióticos.
Antibióticos: antibióticos orais, como amoxicilina ou eritromicina, são prescritos para eliminar a infecção bacteriana. É crucial completar todo o curso do antibiótico para garantir a eliminação completa das bactérias.
Enxaguantes bucais antissépticos: enxaguantes contendo clorexidina podem ser recomendados para ajudar a manter a boca limpa e reduzir a carga bacteriana. Estes devem ser usados conforme as instruções do médico.
Estomatite infantil fúngica
A estomatite fúngica, também conhecida como candidíase oral, é causada pelo fungo Candida albicans. É mais comum em bebês, especialmente aqueles que usam mamadeiras ou chupetas, e em crianças que estão tomando antibióticos, que podem desequilibrar a flora normal da boca, favorecendo a proliferação do fungo.
Os sintomas incluem manchas brancas cremosas na língua, bochechas internas, gengivas e às vezes no céu da boca. Essas lesões podem causar dor e desconforto, especialmente ao comer ou beber.
O tratamento da estomatite fúngica envolve antifúngicos tópicos, como nistatina ou miconazol, que são aplicados diretamente nas lesões. Em casos mais severos, antifúngicos sistêmicos podem ser necessários. Também é importante manter uma boa higiene bucal e esterilizar mamadeiras e chupetas para prevenir reinfecções.
Antifúngicos tópicos: nistatina em suspensão oral é frequentemente usada. Deve-se aplicar diretamente nas lesões e pode ser usado várias vezes ao dia. Miconazol gel é outra opção eficaz.
Antifúngicos sistêmicos: em casos mais graves, especialmente quando a infecção não responde aos tratamentos tópicos, antifúngicos sistêmicos como fluconazol podem ser prescritos.
Remédios caseiros e cuidados adicionais
Além dos medicamentos prescritos, alguns cuidados caseiros podem ajudar a aliviar os sintomas e promover a cura:
Hidratação
Manter a criança bem hidratada é fundamental. Oferecer água fria ou sucos diluídos pode ajudar a aliviar a dor e manter a hidratação.
Alimentação suave
Alimentos macios e frios, como iogurte, sorvete e purês, podem ser mais confortáveis para a criança comer. Evitar alimentos ácidos, picantes ou duros que podem irritar as úlceras.
Higiene bucal
Ensinar a criança a escovar os dentes suavemente e a usar um enxaguante bucal suave pode ajudar a manter a boca limpa e acelerar a recuperação.
Descanso
Garantir que a criança descanse adequadamente é essencial para ajudar o corpo a combater a infecção.
Resumo
Cada tipo de estomatite infantil – viral, bacteriana e fúngica – tem suas particularidades em termos de causas, sintomas e tratamentos.
A estomatite viral é a mais comum e geralmente autolimitada, enquanto a bacteriana requer tratamento com antibióticos e a fúngica com antifúngicos. Independentemente do tipo, é fundamental garantir uma boa higiene bucal e buscar orientação médica para um diagnóstico correto e tratamento adequado.
A estomatite infantil pode ser desconfortável, mas com o tratamento adequado, os sintomas podem ser aliviados e a recuperação pode ser acelerada.
É sempre importante consultar um pediatra para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento apropriado, especialmente porque os tratamentos variam dependendo da causa subjacente da estomatite. Além dos medicamentos prescritos, cuidados caseiros podem complementar o tratamento médico e ajudar a proporcionar alívio e conforto à criança.
Concluindo, a estomatite infantil é uma condição comum em crianças que pode causar desconforto e interferir na alimentação e no bem-estar. Com o tratamento adequado e cuidados preventivos, é possível aliviar os sintomas e promover uma recuperação rápida.
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